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Morre aos 85 anos Roberto Frota, ator de Vale Tudo e Chiquititas.

  • Foto do escritor: Pedro Henrique
    Pedro Henrique
  • 24 de set. de 2024
  • 2 min de leitura


O ator, diretor e produtor Roberto Frota morreu na manhã desta terça-feira (24), aos 85 anos. Em mais de 50 anos de carreira, participou de novelas como a primeira versão de Vale Tudo (1988), na Globo, e do remake de Chiquititas (2013), no SBT. Também trabalhou na Tupi, na Manchete e na Record. Frota lutava contra um câncer no pulmão há mais de um ano e não resistiu a uma pneumonia, que tinha feito o veterano ser internado na segunda (23). A informação da morte foi confirmada pela atriz Angela Vieira, com quem foi casado entre 1983 e 1997).


"Hoje, Roberto partiu, aos 85 anos… Foi ótimo diretor e um ator versátil, participando de peças importantes e várias novelas. Fomos casados durante 14 anos e tivemos a Nina, hoje com 40 anos. Roberto viveu intensamente cada momento da vida", escreveu a ex-mulher no Instagram.


Nascido no Rio de Janeiro em 26 de janeiro de 1939, Roberto Frota era filho do advogado e deputado federal José Arthur da Frota Moreira e da pintora e poetisa Zuleika de Castro Moreira.

Para agradar ao pai, aos 19 anos conseguiu um cargo público na

Superintendência de Serviços Médicos do Rio de Janeiro. Após a morte de José Arthur, porém, ele deixou a vocação falar mais alto e, em 1968, se matriculou no Tablado, escola de teatro de Maria Clara Machado (1921-2001).

No ano seguinte, estrelou sua primeira peça, Camaleão na Lua. E não parou mais. Nos palcos, atuou em espetáculos que fizeram história, como Vestido de Noiva, Bonitinha, Mas Ordinária, Rei Lear e Trair e Coçar É Só Começar.


Na televisão, Roberto Frota estreou na Tupi com a série Jerônimo, o Herói do Sertão (1972-1973). Depois, participou de humorísticos como Chico City

(1973-1980), Viva o Gordo (1981-1987) e Chico Anysio Show (1982-1990).

Em Vale Tudo, ele viveu Santana, o primeiro chefe de Ivan (Antonio Fagundes).

Nos anos 1990, se revezou entre Globo e Manchete, atuando em novelas como Tieta (1989), Araponga (1990), A História de Ana Raio e Zé Trovão (1990), Pedra Sobre Pedra (1992), Tocaia Grande (1995) e Anjo de Mim (1996).


Roberto Frota ainda atuou em Aquarela do Brasil (2000), Porto dos Milagres

(2001), Mulheres Apaixonadas (2003), Chocolate com Pimenta (2004), Páginas da Vida (2006), Negócio da China (2008) e Caminho das Índias

(2009), entre várias outras obras audiovisuais.

Em 2013, fez sucesso entre o público infantil ao ser escalado para viver o doutor José Ricardo Almeida Campos em Chiquititas -o vilão era o avô perdido da protagonista Mili (Giovanna Grigio).


Nos últimos anos, Frota apareceu na Globo em participações especiais em novelas como Verdades Secretas 2 (2021), Vai na Fé (2023), Amor Perfeito

(2023) e Terra e Paixão (2023).

O ator e diretor também escrevia e foi o responsável pelo argumento original do filme Se Eu Fosse Você (2006), bem-sucedida comédia estrelada por Tony Ramos e Gloria Pires.


O velório está marcado para quarta-feira (25), no Memorial do Carmo, no Rio de Janeiro, a partir das 12h. Depois das 15h, o corpo do ator será cremado.

 
 
 

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